Eu não sei sobre você, mas pessoalmente quando um estúdio diz que se inspira em trabalhos como Shadow of the Colossus, Ico ou Zelda, Tendo a me deixar ser embalado (enganado?) E ouvir o desenvolvedor pregar sua boa palavra. Torre, é um pouco assim, uma produção do estúdio brasileiro Swordtales que se inspira fortemente nos referidos clássicos para entregar um jogo poético e viciante que nos transportará para um mundo onírico e tentará transmitir várias emoções. Pelo menos, essa é a promessa básica da equipe, na prática, mesmo que Torre cumprido parte do contrato, ele pesca muitos outros pontos que o impedem de transformar a prova. Explicações.
A aventura começa com o despertar de nosso personagem, apresentado como o filho da lua. O objetivo do jogo é rapidamente exposto a você, será necessário subir até o topo de Toren, uma grande torre em ruínas que o mantém cativo. Alcançar o pico permite que você se torne livre e aprenda mais sobre sua identidade. Claro, os vários inimigos e quebra-cabeças do jogo tentarão bloquear seu progresso, então você terá que pensar um pouco (bem, na verdade, dificilmente) e dar aos micro ciclopes sujos alguns golpes para continuar sua ascensão. Pouco original neste nível, o jogo tenta se destacar dos demais abordando o tema do recomeço eterno, que veremos visualmente em jogo com as mudanças em nosso personagem, que passa por quase todas as fases da vida, desde a criança até adulto. Infelizmente, os temas são muito confusos e não conseguem captar a reflexão do jogador sobre o que estão experimentando no momento.
Parte da falha está nessa narração confusa e também na jogabilidade do título. Na verdade, se Torre consegue seu objetivo de desorientar o jogador graças ao seu cenário muitas vezes encantador (a verdadeira força do título, certamente) apoiado por uma direção artística interessante e que só falha em raros momentos por causa de um aspecto técnico da pickup, ele perde totalmente o marca em termos de sua "jogabilidade". Os movimentos são rígidos e terrivelmente lentos. Cada golpe de espada fará o jogador rir, já que a animação parece risível e a hitbox errada. Felizmente para nós, as lutas são raríssimas no jogo. Na maioria das vezes, nos contentaremos em subir ao topo da torre e acessar os "sonhos", níveis um tanto especiais, que dão lugar de destaque aos sonhadores e permitir que o filho da lua progrida, simpático, mas rapidamente repetitivo, pois será necessário progredir de plataforma em plataforma para despejar areia (pelo menos, parece-me que é areia) em formas de padrões geométricos bastante estranhos.
No entanto, vamos nos apegar a uma trilha sonora eficaz que, se não for original, vai perfeitamente com a ação do jogo Último ponto sobre a vida. Com meu tempo, vi o fim da aventura depois de 3 horas de jogo. É bem curto, mas no final, fiquei feliz em ver o final (bastante surpreendente por sinal) da história porque como disse acima, o o jogo já era muito repetitivo com sua mecânica.
Não pense que eu odiei Torre Contudo. Apaixonei-me pelo jogo quando vi o primeiro trailer, e tive um certo prazer em acompanhar o surgimento de Moonlight, graças a essa direção artística muito agradável, que me levou a parar várias vezes para contemplar os arredores. No entanto, é preciso dizer, além dessa pata artística lambida e da trilha sonora bacana, o jogo raramente se mostra agradável para o jogador, por causa dessa jogabilidade de morango e dessas animações francamente datadas, de sua otimização. Que às vezes deixa algo para ser desejado (alguns congelamentos aqui e ali, que um patch recente parece ter corrigido) e sua narração muito complicada para despertar a emoção do jogador.
Do jeito que está, eu não posso recomendar Torre que, por causa de sua repetitividade, o peso de sua mecânica e sua curta vida útil, parece um pouco caro demais. Se, por outro lado, consegue ignorar essas falhas, experimente a experiência apenas para sonhar um pouco enquanto contempla determinadas áreas!