Quando foi lançado no final de 2016, Space Hulk: Deathwing tinha se esforçado para convencer os jogadores. Basta dizer claramente que ele tinha feito um flop: modo single player repetitivo e sem progressão digna desse nome, infraestruturas multiplayer catastróficas, uma conquista datada. Tanto para ficar claro, este jogo foi um verdadeiro desastre e a reação dos jogadores não demorou a abandoná-lo.
No entanto, no papel, Deathwing tinha tudo. Primeiro, o universo Warhammer 40K, que viu tantas variações de videogame quanto o corte de cabelo de Brad Pitt. A escolha de um FPS estratégico e cooperativo, como um Left 4 Dead no multiplayer, também foi uma ideia muito boa.
Mas o Streum On Studios, na origem deste mal, teve o mérito de se questionar e de trabalhar na melhoria do seu jogo, cujo resultado está nesta Edição Avançada lançada há poucos dias. Observe que esta atualização é gratuita para aqueles que já possuíam o jogo.
Convido você a) (re) ler a prévia do Talish para saber um pouco mais. É isso aí, você leu? Vamos, vamos nos alongar agora nas novidades desta Enhanced Edition e se ela merece o seu nome!
E aí, doutor?
Bem, no final, quatro grandes novidades:
- Personalização
- Uma nova classe, o Capelão
- Três novas armas e dois novos inimigos
- Um modo de jogo de "missões especiais"
Um pouco de RPG, finalmente!
Enquanto no jogo base, a customização do personagem estava faltando, aqui é exatamente o oposto. Não menos que 1200 elementos devem ser desbloqueados ... sim, sim, 1200! Uma figura enorme, que pode desencorajar mais de um.
Alguns elementos são puramente estéticos, permitindo mudar o visual da armadura, até mesmo das armas e dos estandartes. Outros elementos são mais "úteis": melhorias nas armas e armaduras, permitindo aumentar as características do personagem.
Observe que todos esses elementos podem ser obtidos sem pagar nada, o jogo não oferece compras no aplicativo. Isso lhe dá fama, permitindo que você compre itens desbloqueáveis. Os baús também podem ser abertos em cada passagem de nível.
O capelão
Nova proposta de classe, além das cinco que o jogo base oferecia, o Capelão se destaca pela capacidade de ressuscitar seus companheiros caídos. Atua um pouco de Suporte, permitindo também dar bônus aos seus aliados e refletir danos.
Assim, o Capelão será especialmente privilegiado no multiplayer, sendo seu interesse pelo solo relativamente limitado.
Missões especiais ... bem, tão poucas
A principal novidade desta edição aprimorada acaba sendo bastante decepcionante. O modo de Missões Especiais é, em última análise, apenas uma sucessão de missões com objetivos e inimigos variáveis, permitindo uma boa rejogabilidade. A única preocupação é que viajemos pelos ambientes já conhecidos no modo Solo, o que dá um gostinho de déjà vu, que rapidamente se transforma em monotonia.
Conclusão
Você certamente entenderá lendo que o sentimento em relação a esta Edição Avançada é bastante confuso. A atualização foi bem-vinda para tirar a decepção do jogo base. Nisso o estúdio merece muito crédito, e poucos se atrevem a admitir seus erros e tentar corrigi-los.
Infelizmente, e isso certamente é culpa de um orçamento limitado, a cópia renderizada é bastante aceitável. Surgiram boas ideias, como o modo de Missões Especiais. Um pouco mais de personalização também foi necessário. Mas, no final, temos a impressão de que esses novos recursos não estão concluídos, como se os desenvolvedores não tivessem conseguido dar continuidade às suas ideias.
No final, os jogadores que possuíam o jogo original certamente ficarão maravilhados em poder tirar proveito desses novos recursos. Agora, esta nova versão é um forte argumento para comprar um jogo relativamente antigo por um preço alto?